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Conexão FJM promove articulação para fortalecimento dos direitos da pessoa idosa em São Luís



Em uma manhã marcada por diálogo, troca de experiências e compromisso social, a Fundação Josué Montello reuniu parceiros estratégicos nesta quarta-feira (21), na Casa Estadual dos Conselhos, no Centro de São Luís, para o lançamento da iniciativa Conexão FJM. O encontro apresentou dois novos projetos voltados à valorização e proteção da pessoa idosa: “Conectando Gerações: Letramento Digital para Idosos em Comunidades Urbanas” e a “Implementação da Rede Territorial de Proteção e Garantia de Direitos da Pessoa Idosa”.


Com um formato dinâmico e colaborativo, o evento contou com a presença de representantes da Fundação Justiça e Paz Se Abraçarão (JPA), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES), Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal do Maranhão (LAGGMA/UFMA), da Rede Nacional de Direitos da Pessoa Idosa (RENADI), além da equipe gestora da Fundação Josué Montello.


A proposta central do encontro foi a construção participativa das diretrizes de ambos os projetos, respeitando a expertise e a vivência prática de cada instituição na atuação direta com o público idoso, com o objetivo de consolidar ações mais assertivas, inclusivas e transformadoras.


Conectando Gerações: inclusão digital como ferramenta de empoderamento

O primeiro projeto apresentado, “Conectando Gerações”, tem como missão promover o letramento digital de idosos residentes nas comunidades da Liberdade e Fé em Deus, reconhecidas como parte do Quilombo Urbano Liberdade, em São Luís. A iniciativa pretende desenvolver competências e habilidades no uso de tecnologias digitais, com ações educativas distribuídas ao longo de 10 meses.

Entre os principais objetivos, destacam-se:

•Prover estrutura física, material e humana para iniciar o projeto;

•Mapear as competências digitais dos idosos de organizações comunitárias locais;

•Realizar ações preventivas voltadas ao autoconhecimento e à inclusão digital.


A metodologia prevê identificação das organizações parceiras, elaboração de boletins informativos e execução das ações educativas com foco no protagonismo da pessoa idosa na era digital.


Rede Territorial: um modelo replicável de proteção e garantia de direitos

O segundo projeto, “Implementação da Rede Territorial de Proteção e Garantia de Direitos da Pessoa Idosa”, visa estabelecer uma rede estruturada de proteção no bairro da Liberdade, com potencial de ser replicada em outras regiões. A proposta é fomentar uma gestão participativa, articulando atores governamentais e não governamentais em torno da defesa dos direitos da população idosa.


As etapas previstas incluem:

•Mapeamento de instituições e levantamento das ações existentes;

•Implementação de um modelo de rede com base na realidade local;

•Criação de uma estratégia de comunicação para engajamento social e transparência.


Um encontro de escuta e construção coletiva

A atividade foi conduzida de forma interativa. Após um acolhimento inicial, os participantes foram divididos em grupos de trabalho e convidados a refletir sobre três eixos orientadores:

1.Quais são os principais desafios enfrentados pelos idosos em São Luís?

2.Quais obstáculos éticos, práticos ou estruturais precisam ser considerados na execução dos projetos?

3.Que abordagens criativas podem tornar essas ações mais eficazes e engajadoras?

Dentre os pontos levantados, destacaram-se:


•A necessidade de ampliar o conhecimento dos idosos sobre seus direitos;

•O desafio de manusear equipamentos e navegar em redes sociais;

•A urgência de combater todas as formas de violência contra a pessoa idosa;

•A importância do fortalecimento dos vínculos intergeracionais;

•A criação de espaços de escuta e referência para os idosos;

•A sugestão de desenvolver um aplicativo para facilitar o acesso a serviços e informações da Rede Territorial.


Compromisso com o envelhecimento digno e ativo

A Conexão FJM, mais que um evento, inaugura uma nova fase de atuação integrada da Fundação Josué Montello, pautada no respeito à dignidade da pessoa idosa e no fortalecimento das redes de apoio social. Ao unir saberes acadêmicos, práticas comunitárias e políticas públicas, a iniciativa busca não apenas promover direitos, mas transformar realidades.


“O desafio do envelhecimento ativo passa pelo reconhecimento das especificidades desse público e pela valorização da sua trajetória. Estes projetos são um passo concreto rumo à inclusão e à justiça social”, destacou a gestão da Fundação.

A expectativa agora é que os próximos encontros consolidem os caminhos traçados nesta primeira reunião e que, em breve, os projetos estejam em pleno funcionamento nas comunidades-alvo.

 
 
 

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