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O Centro de Iniciação ao Trabalho (CIT), equipamento vinculado à Secretaria de Estado da Igualdade Racial (SEIR), em parceria com Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres), CRAS e Fundação Josué Montello realiza nesta sexta-feira (13) o projeto Mulheres de Eugênia, voltado às mulheres dos bairros Liberdade, Camboa, Alemanha e Fé em Deus. O evento celebra a Semana da Mulher e é uma grande ação que disponibiliza atividades de lazer, cultura, saúde, estética, debates, entre outras.
Um dos focos principais do projeto é discutir pontos relevantes para o universo feminino, como a importância da mulher na sociedade, conquista de espaço no mercado de trabalho e empoderamento, bem como momentos marcantes da história que foram protagonizados por figuras femininas, tendo como escolhida para ser homenageada a Sra. Eugênia, 107 anos, residente do bairro da Liberdade, sendo essa a mulher mais longeva e, principalmente, tendo sua história de vida como um retrato de luta, autonomia e emancipação.
A Programação vai das 8h às 17h e conta também com Oficinas; Serviço de Orientação Social; Atendimento Médico; Aula de Atividade Física e Dia da Beleza.
De acordo Sebastião Cardoso, gestor do CIT, a ação é uma homenagem à Dona Eugênia, matriarca do bairro Liberdade, mas é voltado a todas as mulheres. Segundo ele, o evento tem grande importância na valorização da mulher e funciona como um grande espaço que auxilia na formação e transformação da realidade. “É um momento de contribuir para que a mulher ocupe cada vez mais o seu lugar na sociedade. Isso é uma conquista dessas comunidades. Gerando oportunidades nós estamos possibilitando a mudança na vida dessas pessoas”, enfatiza Cardoso.
A Fundação Josué Montello, por meio de seu Núcleo de Projetos Sociais, sob coordenação de Gisele Padilha, é uma das grandes parceiras na concepção e organização do Mulheres de Eugênia. Com uma rica história de participação e promoção de projetos sociais na região do bairro Liberdade, a FJMONTELLO, tem um consistente trabalho com grupos em situação e vulnerabilidade social, especialmente, jovens e adolescentes.
Para Gisele Padilha, “fazer parte do Mulheres de Eugênia é transpassar a perspectiva de atuação da Fundação, entendendo a importância da mulher no contexto familiar e como as mudanças empreendidas por elas tem interferência direta no comportamento das famílias e de seus entes”, ressaltou.
“É preciso fortalecer a mulher mas, para isso é preciso dar exemplos vivos de luta, de história, e a lucidez e vida de Dona Eugênia, no auto dos seus 107 anos, soma-se à essa necessidade e traz uma rica referência”, destacou Gisele.
Evento homenageia Dona Eugênia Rosa Pereira, moradora mais velha do bairro Liberdade, com 107 anos