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UNICEF destaca parceria com FJMONTELLO no enfrentamento as desigualdades sociais em São Luís



O Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF publicou na última semana o relatório do quadriênio 2017-2020 referente às ações da Plataforma de Centros Urbanos (PCU) em São Luís, Maranhão. A ação visa o enfrentamento as desigualdades sociais na infância e adolescência, tendo como objetivo o protagonismo de jovens e adolescentes na transformação de suas próprias realidades.


Dentre os parceiros do projeto, a Fundação Josué Montello, por meio de seu Grupo Técnico de Projetos Sociais, teve participação ativa na mobilização dos atores envolvidos, com o fortalecimento do protagonismo juvenil e, principalmente, com as respostas humanitária para a crise vivida por várias comunidades durante o período da pandemia do COVID-19, onde diversas famílias em situação de vulnerabilidade têm ainda maior dificuldade no acesso a alimentos e outros produtos também de primeira necessidade.


Dentre os pontos abordados pela PCU no quadriênio destacam-se ainda a promoção dos direitos reprodutivos e dos direitos sexuais de adolescentes que incluíram práticas de autocuidado e prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), onde os jovens foram preparados para serem mobilizadores e multiplicadores das informações. Mais de 3 mil pessoas, entre profissionais de saúde, educação, assistência social e a população em geral foram alcançadas nestas ações.


Com oficinas realizadas pelos próprios jovens, a ação percorreu espaços diversos como shoppings, praças, escolas, feiras, empresas e até festas como o carnaval e o São João, sempre com a linguagem adaptada ao público adolescente e seus interesses e vivências.


Outro ponto de destaque do projeto foi o enfrentamento da exclusão escolar que conseguiu integrar 100% dos estabelecimentos de ensino fundamental de São Luís à plataforma do Busca Ativa Escolar, uma parceria da Secretaria Municipal de Educação e UNICEF que objetiva localizar crianças e adolescentes fora da escola e levá-los de volta, assegurando ainda sua inclusão em programas de saúde e assistência social que auxiliem nas causas da evasão. Somente na região da Cidade Operária, o projeto rematriculou mais de 750 alunos na rede municipal.

O cuidado com a saúde mental está presente em todos os programas do UNICEF. Desta forma, o homicídio entre adolescentes também teve foco dentro da Plataforma de Centros Urbanos com a abordagem de temas como o enfrentamento à violência de raça e gênero, a construção da identidade afro-brasileira, a fragilidade das políticas públicas e a importância de jovens e mulheres na mudança de seu próprio contexto.

Neste ciclo, mais de 150 meninas participaram de 35 oficinas planejadas e conduzidas por 15 adolescentes que exercem lideranças em comunidades vulneráveis alcançada pelo projeto.


Com a força das atividades, o diálogo ultrapassou o espaço da capital e chegou ao interior do estado nas comunidades quilombolas do município de Bequimão, onde mais de 250 meninas também participaram de oficinas e encontros sobre o tema.


A temática foi discutida ainda entre as lideranças juvenis e especialistas sobre o assunto. Cerca de 600 jovens de escolas públicas da Cidade Operária foram ouvidos sobre como percebiam a violência letal que mata jovens negros das periferias na capital.




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